Todos os jovens sonham com o futuro, com as possibilidades de se desenvolverem como pessoas e profissionais. E, se eles têm acesso à informação e são incentivados a formar uma base de conhecimento, adquirem a confiança necessária para seguir em frente atrás das alternativas que surgem.
Mas, há aqueles jovens que não têm oportunidade de enxergar caminhos e ficam travados. Sofrem de uma paralisia formada por 95% de medo. Não conseguem conectar as informações e acham que o mundo conspira contra eles. A falta de confiança é uma consequência natural e, se não for eliminada, reforça ainda mais o momento de crise pessoal.
Na vida é assim, o futuro está associado às oportunidades que são criadas. Mesmo em momentos de crise, onde tudo pode acontecer, principalmente mudar, é preciso saber transformar as informações em conhecimento suficiente para gerar novas possibilidades e caminhos.
Criado para apoiar o governo americano na melhoria do desempenho de seus funcionários, a partir dos avanços alcançados por outras instituições na solução de desafios complexos, o Performance Improvement Council (PIC) revelou, em recente relatório, que funcionários motivados e engajados mantém com clientes interações positivas e atendimentos mais prestativos.
Funcionários motivados
Outro dado interessante do estudo é que funcionários treinados e motivados são responsáveis por 80% dos atendimentos a clientes satisfeitos.
Em relação ao mesmo tema, a Towers Watson – consultoria global que auxilia as empresas para transformar risco em oportunidade de crescimento – aponta que os índices de produtividade diminuem significativamente quando os funcionários vivenciam na empresa altos níveis de estresse e desmotivação.
Segundo a consultoria, 57% dos funcionários que alegaram estarem desmotivados relataram que estavam infelizes na empresa que trabalham e que rendiam menos do que poderiam.
As duas realidades podem ser vigentes nas empresas. O antagonismo da motivação e da infelicidade no mundo corporativo depende, em parte, da forma como acionistas e líderes conduzem a comunicação e o relacionamento interno
A situação fica ainda mais crítica em momentos de crise, quando o futuro se distancia dos propósitos dos gestores para dar lugar à busca compulsiva por mais produtividade e resultados, que precisam ser alcançados de imediato.
É neste estado de crise que, consequentemente, mudanças organizacionais acontecem e afetam diretamente a cultura e o clima organizacional, deixando os funcionários confusos, paralisados e desmotivados.
O ambiente organizacional precisa ser visto com atenção especial. Acionistas e lideranças precisam definir para as equipes que direção será tomada, qual futuro a empresa quer construir. Mais do que informar o rumo, devem ainda despertar neles o desejo de participar e se comprometer com este futuro.
Organizar a comunicação nas empresas torna-se essencial. Com a realização de diagnósticos sobre as percepções do estado de crise e do futuro desejado, fica viável definir os melhores caminhos para se alcançar os resultados necessários à existência da empresa no amanhã.
Sentimentos, razões, informações e conhecimento sobre as empresas são expressos pelos acionistas, líderes e funcionários. Quando cruzados e organizados, permitem a definição de contextos a serem considerados no planejamento de uma comunicação efetiva e customizada.
Muitas empresas que já tiveram seus estados de crise transformados em momentos de aprendizado organizacional defendem a importância do que foi para elas um ciclo virtuoso. Além da busca do equilíbrio financeiro e do resultado esperado, este ciclo incluiu o empoderamento para uma gestão competente e equipes colaborativas.