Comunicar para engajar, informar e inovar

A Enel Green Power está presente em 16 países. A companhia é o braço do Grupo Enel voltado para a geração de energias renováveis. A unidade EGP Brasil e Uruguai conta com mais de 40 empreendimentos, entre pequenas centrais hidrelétricas, plantas de energia eólica e solar.

Na entrevista a seguir, Luciana Teixeira, Head of External Relations na Enel Green Power Brasil e Uruguai, fala sobre os desafios da gestão de comunicação para os dois países e as estratégias que devem estar sempre alinhadas à atuação da holding da companhia, sediada na Itália.

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Você é responsável pela comunicação da EGP no Brasil e no Uruguai. Nesse contexto com necessidades e culturas tão diversas, quais os maiores desafios encontrados pela área de comunicação?
À parte a multiculturalidade que pode ser contornada, temos a questão da dispersão geográfica. O Brasil tem dimensões continentais e isso reflete no nosso negócio, com colaboradores presentes nos grandes centros urbanos e aqueles que ficam em locais mais remotos.

Nosso desafio é levar informação e comunicação para todas as equipes espalhadas no país e no Uruguai, fazendo com que sintam-se parte da EGP e entendam com clareza seus papéis e o que a empresa espera deles. Precisamos fazer com que todos sintam-se integrados e engajados com o mesmo objetivo, entendendo que fazem parte de algo muito maior.

“A Enel Green Power tem uma série de iniciativas bem-sucedidas e boas histórias para contar. A Comunicação tem a missão de proporcionar a troca constante de informações.”


A EGP tem compromisso com o meio ambiente e com as melhores práticas em sustentabilidade. Como manter os colaboradores sempre engajados e alinhados com as políticas da empresa?

Atualmente, somos líder em energia solar no Brasil. Sustentabilidade não só faz parte da natureza do nosso negócio, como também é nossa estratégia corporativa. Esse é um dos importantes pilares da companhia e permeia todas as áreas.

Somos uma empresa verde no nome, mas também na natureza do nosso negócio. Um exemplo disso na área de Comunicação é que procuramos realizar os eventos da EGP de maneira sustentável, com compensação de crédito de carbono, uso de insumos recicláveis e materiais renováveis.

Para encarar esse cenário, qual o perfil esperado de uma equipe de comunicação?
As pessoas precisam amar o que fazem, ter flexibilidade e adaptabilidade, serem multidisciplinares e estarem engajadas com a causa da sustentabilidade. Elas devem estar sempre bem informadas e saber identificar uma boa história para circulá-la tanto interna quanto externamente. O conhecimento de línguas estrangeiras também é fundamental.

“Empresas listadas no Great Place to Work têm em comum um bom fluxo de comunicação.”


A EGP foi considerada a 10ª melhor empresa para trabalhar no Rio de Janeiro, segundo a pesquisa Great Place to Work. Qual a importância da comunicação para manter o ambiente de trabalho agradável e harmonioso?

O que as empresas listadas no Great Place to Work têm em comum são colaboradores bem informados. Não é apenas uma questão salarial, mas também um bom fluxo de comunicação. E o exercício da comunicação começa dentro de casa. Nosso papel é dar visibilidade ao que é real. Informações fictícias não se sustentam. Quando um profissional sabe o que se espera dele, o trabalho é realizado com foco. Ele assume o papel de embaixador, sentindo-se orgulhoso e satisfeito. Além disso, como passamos mais tempo na empresa do que em casa, as pessoas precisam se sentir acolhidas. Se não tivermos uma boa relação com os outros colegas de trabalho, seremos infelizes.

Qual o papel da comunicação nesse contexto em que investimentos em inovação e novas tecnologias devem ser constantes para manter-se forte player no mercado?
A EGP tem uma série de iniciativas bem-sucedidas e boas histórias para contar. A Comunicação tem a missão de proporcionar essa troca constante de informações para que os colaboradores possam sugerir novos projetos e ter a oportunidade de aplicar experiências bem-sucedidas de outras localidades. Estamos construindo, por exemplo, um complexo com três plantas hídricas na Região Amazônica, que também prevê um programa de Sustentabilidade embasado nos conceitos de Criação de Valor Compartilhado. O aprendizado com essas iniciativas deve ser compartilhado, porque pode ser aproveitado e aplicado em outros empreendimentos, inclusive em outros países.

André Bürger

Conteúdo e Mídias Sociais

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